quinta-feira, 5 de julho de 2012

Reis de Judá - Primeira Parte


 
REIS DE JUDÁ

1. Roboão: filho do rei Salomão e de Naamã, amonita, sucede seu pai no trono davítico após a morte de seu pai. Com quarenta e um anos de idade sobe ao trono e reina por dezessete anos em Jerusalém. E foi por suas mãos que o reino foi divido, quando por sua impiedade, não acata o pedido do povo de Israel representado por Jeroboão que pediam que o rei retirasse os pesados tributos impostos ao povo por Salomão. Pedido este também feito pelos anciãos e pelo o profeta Aías, que estiveram com seu pai, preferindo antes, ouvir os conselhos dos jovens seus amigos.
Israel rebela-se contra a casa de Davi e o reino é dividido, ficando Judá e Benjamim de um lado com Roboão e os Reino do Sul; e as outras dez tribos do outro com Jeroboão e o Reino do norte.
Roboão abandona a lei do Senhor entregando-se a idolatria e leva Israel a fazer o mesmo, é repreendido pelo o Senhor que usa a Sisaque, rei do Egito, para humilhá-lo tomando o tesouro da Casa do Senhor e do rei, conforme diz o Senhor por intermédio do profeta Semaías em 2 Cr12:5-6. E assim, durante seu reinado Israel não teve paz.
Morre Roboão e é sepultado em Jerusalém com seus pais. Sucede-lhe no trono o seu filho Abias.
Seu reinado vai de 931 à 913 a.C
I Reis 11:43; 12:1-24; 14:21-30; II Crônicas 10:1-19; 11:1-12;12:1-16

2. Abias ou Abião: filho de Roboão com Maaca, filha de Absalão, sucede seu pai e reina por três anos.
Assim como Roboão, foi impiedoso, fez o que era mal perante Deus, guerreia contra Jeroboão e, prevalecendo contra esse, torna-se ainda mais poderoso.
Casou-se com quatorze mulheres e teve vinte e dois filhos e dezesseis filhas, um deles é Asa, que o sucede no trono. Como nos tempos de seu pai, Israel tinha a presença dos profetas Aías, Semaís e Ido, mas Abias não os ouviam, preferindo antes seguir os seus próprios conselhos.
Morreu o rei Abias e foi sepultado em Jerusalém com seus pais. Seu filho Asa reina em seu lugar.
Seu reinado vai de 913 à 910 a. C.
I Reis 14:31; 15:1-8; II Crônicas 12:16;13:1-22; 13:14-22; 14:10

3. Asa: filho de Abias, e Maaca, filha de Uriel, reina quarenta e um anos sobre Judá em Jerusalém.
Procurar andar nos caminhos do Senhor e, durante seu reinado, foi exortado pelo profeta Azarias, a seguir os ensinamentos do Senhor. E assim, levou a Israel a voltar-se para o seu Deus acabando com o culto aos ídolos e a toda idolatria. Depôs sua mãe por estar envolvida com a idolatria. Porém não destruído os altares construídos por seu pai. Ainda assim, Asa agradou o Senhor, fazendo-lhe o que era reto. Reuniu em Jerusalém, além das tribos de Judá e Benjamim, as de Efraim, Manasses e Simeão, para oferecerem sacrifícios ao Senhor. E estabeleceu que todos buscassem ao Senhor, Deus de Israel, sob pena de serem mortos.
Apesar da paz que reina em Judá, Zerá, o etíope, levanta-se contra Asa que o vence, pois Deus é com ele.
Decorridos trinta e seis anos do seu reinado, Baasa rei de Israel, sobe contra Judá e edifica a Rama, porém Asa faz aliança com o rei da Síria, Bem-Hadade, que anula sua aliança com Baasa e sai contra Israel fazendo com que Baasa desista de edificar a Rama e volte para Tirza. Com a madeira e as pedras da construção de Rama, Asa edifica Geba e Mispa.
Apesar de bem sucedido, o acordo do Rei Asa com o rei da Síria, foi repreendido por Deus por não confiar nEle, mas no rei da Síria, e indignando-se contra o vidente Hanani, enviado de Deus, lança-o no cárcere, no tronco e ainda oprime alguns do povo.
No ano trinta e nove do seu reinado, Asa fica gravemente doente dos pés e não busca ao Senhor, mas aos médicos. Dois anos depois morre e é sucedido por seu filho Josafá.
Seu reinado vai de 910 à 869 a. C.
I Reis 15:1-24; II Crônicas 14:1-15; 15:1-19; 16:1-14.

4. Josafá: Filho do rei Asa e de Azuba, filha de Sili. Sucedeu seu pai aos trinta e cinco anos e reinou por 25 anos.
Foi fiel a Deus, buscando-O e andando em seus caminhos como andou seu pai. O que fez Deus, ser Josafá bem sucedido em seus feitos. Seu reinado foi de paz, prosperidade e glória. Tirou os altos e os postes-ídolos de Judá; enviou alguns príncipes, levitas e sacerdotes para ensinarem em Judá a Lei do Senhor; constituiu em todas as cidades do país, juízes, levitas, sacerdotes e dos cabeças das famílias de Israel para julgar conforme a Lei de Deus; também em todas as cidades edificou fortalezas, cidades-armazéns; além de muitas outras obras; tinha muita gente de guerra e homens valentes e todos os reinos temiam a Josafá.
Acabe, rei de Israel, faz aliança com Josafá para pelejarem contra Ramote-Gileade, mas Josafá consulta a Deus através do profeta Micaías, que profetiza vitória de Josafá e derrota de Acabe, este se indignando, manda prender o profeta. Deus foi com Josafá e este teve a vitória, porém foi repreendido por Deus, através do profeta Jeú, por sua aliança com Acabe.
Moabe e Amom levantam-se para destruir Judá, porém Josafá clama ao Senhor e tem a vitória sem ao menos guerrear, pois eles mesmos se destruíram no monte Seir, cidade esta invadida e destruída pelos os mesmos moabitas e amonitas. Judá encontra muita riqueza aí e leva para Jerusalém aumentando ainda mais suas riquezas. Depois disto, Judá teve paz, pois todas as nações temiam e não mais incomodaram.
Depois disso , Josafá alia-se ao rei de Israel, Acazias, para fazerem navios e irem até Társis em busca de ouro, porém Deus repreendeu através do profeta Eliézer e destrói os navios.
Morre o rei Josafá e é sepultado em Jerusalém junto aos seus pais. Seu filho Jeorão reina em seu lugar.
Seu reinado vai de 872 à 848 a. C.
I Reis 15:24; 22:1-52; II Crônicas 16:13-14; 17:1-19; 18:1-34; 19:1-11; 20:1-37.

5. Jeorão ou Jorão: Filho do rei Josafá. Sucedeu seu pai aos trinta e dois anos de idade e reinou oito anos sobre Judá.
Foi um rei cruel, mal e idólatra perante o Senhor. Assim que assumiu o trono, matou todos os seus irmãos e a alguns dos príncipes de Israel. Levou Judá a se desviar dos caminhos do Senhor praticando a idolatria. Preferiu antes ouvir os conselhos do rei de Israel Acabe, seu sogro.
Como resposta de Deus, os edomitas se rebelaram e constituíram seu próprio rei. Joarão é avisado pelo profeta Elias do castigo que receberia por suas atrocidades. Não demorou e os filisteus e arábios, sobem a Judá, invadem o palácio do rei, levam tudo o quanto tem, inclusive suas mulheres e filhos que são mortos, escapando apenas o filho mais novo, Acazias.
Depois disso, Jeorão é acometido de grande enfermidade no abdômen. Passado dois anos morreu, sendo sepultado em Jerusalém, porém não com seus pais, e também não deixou saudades. Judá constitui rei a Acazias, filho mais novo de Jeorão.
Seu reinado vai de 848 à 841 a. C.
II Reis 8:16-24; 22:51; II Crônicas 21:1:20

O Reino dividido - Introdução


 
   


INTRODUÇÃO: 

Quando Deus escolhe um povo para glorificar seu nome, chama Abraão do meio de um povo idólatra e promete-lhe uma nova terra onde dele, Abraão, pudesse nascer uma nação santa. Abraão não chega a ver essa terra e nenhuma nação, apenas um filho Deus lhe deu. Algumas centenas de anos depois essa nação é fato, porém, de um povo escravo, numa terra estrangeira. O Senhor não esqueceu de sua promessa e tira aquele povo e leva para a tal sonhada terra prometida. Contudo, esses não tardam a esquecer de seu Deus e se entregam à idolatria. Por muitas vezes, Deus busca os seus escolhidos de volta. Até que este povo, a quem Deus chama Israel, rejeita seu governo e pede-lhe um rei.
Deus atende seu pedido e unge-lhe Saul rei em Israel, este se desvia dos caminhos do Senhor e é sucedido por um jovem pastor, Davi. Deus tem nele um coração segundo o seu coração, pois buscou andar sempre nos seus conselhos. Por este motivo, Deus promete-lhe nunca faltar sucessor na sua casa, e assim, seu filho Salomão sucede-lhe no trono. Contudo, este esqueceu do seu Deus e buscou outros deuses. Porquanto, veio sobre ele a ira do Senhor que não deixa impune sua idolatria. Porém, lembra-se de Davi e retarda sua ira a sua descendência.
Um único povo, um único rei, um único Deus. Este era o propósito do Senhor, e que, por causa dos pecados do seu rei, o povo ver agora o reino dividido, assim como foi o coração de Salomão.
E o que era antes o Reino de Israel agora é:
Reino do Sul ou Judá: com as tribos de Judá e Benjamim: 931-586 a. C;
Reino do Norte ou Israel: com as tribos de Rubem, Simeão, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, Efraim e Manasses: 931- 722 a. C.
Depois de dividido, essa foi à história do povo de Deus e seus respectivos reis:

Reis de Judá:
  1. Roboão
  2. Abias
  3. Asa
  4. Josafá
  5. Jeorão ou Jorão
  6. Acazias
  7. Atália
  8. Joás
  9. Amazias
  10. Uzia ou Azarias
  11. Jotão
  12. Acaz
  13. Ezequias
  14. Manasses
  15. Amom
  16. Josias
  17. Joacaz
  18. Jeoaquim
  19. Joaquim
  20. Zedequias

Reis de Israel:
  1. Jeroboão I
  2. Nadabe
  3. Baasa
  4. Ela
  5. Zinri
  6. Onri e Tibni
  7. Acabe
  8. Acazias
  9. Jorão
  10. Jeú
  11. Jeoacaz
  12. Jeoás
  13. Jeroboão II
  14. Zacarias
  15. Salum
  16. Menaém
  17. Pecaías
  18. Peca
  19. Oséias

quarta-feira, 21 de março de 2012

Sermão biográfico!


André o discípulo

Nasci na cidade de Betsaida, nas praias do mar da Galiléia, sou filho de João um próspero pescador, aliás, também tinha como profissão a pesca. Sou o mais velho, em uma família de cinco filhos. Fui o primeiro dos doze a ser chamado por Jesus para segui-lo, mas, antes havia sido discípulo de João Batista.

Durante a minha caminhada com Jesus, tive o privilégio de levar o meu irmão a conhecê-lo, tornando-se também um dos seus discípulos. No primeiro momento de convívio com Jesus, eu e meu irmão o seguíamos continuamente, mas sempre retornávamos para as nossas casas e para a pesca que era a nossa profissão, isso aconteceu por várias vezes, até o dia em que Jesus pediu para que o acompanhasse em todos os momentos, então eu e meu irmão deixamos tudo para segui-lo, esse foi o maior privilégio que Jesus nos deu.

Eu estive sempre entre os discípulos que estavam bem próximo a Jesus, tinha uma boa intimidade com ele.

Durante os três anos em que isto ocorreu, estive presente em eventos, missões e milagres de Jesus, vi quando na primeira multiplicação de pães, Jesus perguntou a Filipe sobre o alimento para alimentar toda aquela multidão, imediatamente informei ao mestre que ali havia um jovem que tinha cinco pães e dois peixes, ele pediu que lhe trouxesse os pães e os peixes e deu graças ao Pai, então aqueles cinco pães e dois peixes se multiplicaram em milhares, e eu presenciei o verdadeiro milagre da multiplicação, todos que ali estavam foram alimentados, depois que todos acabaram de comer, recolhemos cestos cheios de alimentos que haviam sobrado.

Participei de tantos eventos com Jesus, contudo, no dia que Ele foi para o getsêmani, eu não estava com ele, pois, Jesus havia levado o meu irmão Pedro, Tiago e João, não tive o privilégio de ver o mestre orar em favor de todos os que ainda iriam ser seus seguidores, foi nessa noite que o mestre foi preso, traído por um dos seus discípulos.

Diante de tamanho acontecimento, eu fugi como um covarde, procurei me esconder, pois, estava com muito medo, acreditava que aqueles homens que prenderam Jesus, iriam procurar todos os discípulos para matá-los, então eu me acorvadei, deixei Jesus sofrendo a pena que lhe era imposta por aqueles homens, Jesus sofria muito e eu não podia fazer nada.

Todos os discípulos também fugiram, o meu irmão que também esteve lado a lado com Jesus, no momento de medo, negou Jesus por três vezes, contudo, depois se arrependeu amargamente.

No momento da crucificação eu também não estava presente, apenas um dos seus discípulos estava lá, havia-me acovardado, estava com muito medo.

Vocês já devem saber o meu nome! Chamo-me André, irmão de Pedro e discípulo de Jesus.

                                     APLICAÇÃO

Sabe todos nós um dia teremos que decidir de que forma andaremos com Jesus, alguns escolherão andar com ele durante os momentos bons, durante os momentos de festas, momentos em que acreditam não existir perigo, eu estive com Jesus em vários momentos, contudo, no momento em que Ele sofria eu não estava presente.

Você também pode acreditar que está andando com Jesus, pode até pensar que é um discípulo de Jesus, contudo, a sua vida não é dirigida por ele, você não cede espaço para que Ele entre em sua vida e faça ali morada, você deixa que a sua vontade prevaleça, você não tem uma vida cristocêntrica, Deus não está no controle, quem controla é você mesmo.

Devemos andar com Cristo em qualquer circunstância e a qualquer momento, pois, ele não vai nos desamparar, ele sempre estará presente em nossas vidas, ele não fará com você aquilo que eu fiz com ele, você nunca irá ficar sozinho, pois, Jesus estará caminhando lado a lado com você, para isso, basta você entregar a sua vida a Jesus, deixando que Ele conduza. Deixe Jesus cuidar de você, ele quer te salvar, basta você aceitá-lo como Senhor e Salvador!
Deus abençoe vocês!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Um homem a serviço de Deus!



Pastor, quem é esse homem?

O pastor é um soldado em combate. Ele vive cercado de inimigos por todos os lados; inimigos gigantes.

Cercado por dentro: ele tem de lutar contra os próprios medos; os próprios pecados; as próprias fraquezas, desejos e angústias. Tem de lutar contra a solidão (a qual sua posição muitas vezes o leva). Tem de lutar contra a própria insensatez, impaciência e incompetência. Tem de lutar contra as necessidades materiais, conjugais e familiares.

Cercado a esquerda: ele tem de lutar contra as vãs filosofias e sutilezas malignas que adentram o rebanho para dispersar as ovelhas, confundir, corromper e distorcer a verdade a qual tem por missão defender. Ele tem de lutar contra os falsos ensinos, que mantêm prisioneiras do engano as pessoas que precisa alcançar.

Cercado a direita: ele tem de lutar contra a ingratidão do povo, a incompreensão e a crítica (característica comum daqueles por quem está dando o sangue).

Cercado por trás: ele tem de se defender dos companheiros que, apesar de estarem na mesma frente de batalha, atacam-lhe pelas costas como se inimigos fossem.

Cercado na frente: ele tem de lutar contra os prazeres que o mundo oferece para seduzir as pessoas, pois a sua missão é cuidar, defender, resgatá-las. Tem de enfrentar ainda a indiferença, a apatia e a falta de entusiasmo dessas pessoas para com as coisas de Deus; tentando motivá-las.

Cercado por baixo: ele tem de lutar contra o diabo e as suas hostes malignas, que fazem oposição a Deus e à sua obra, a qual foi constituído fiel depositário.

Como se não bastasse a luta, esse homem é cobrado por Deus, pela sociedade, pela sua denominação, pelo seu rebanho, pelos colegas de ministério, pela família e até por si próprio.

Este homem não pode esperar recompensas enquanto batalha. Ele sabe que só será recompensado após o fim da guerra, quando encontrar-se pessoalmente com o seu General.

Quem pode suportar tamanha luta, tamanhos inimigos, tamanha pressão? Quem é suficiente para esta batalha?

Eclesiastes 9:10 diz: "Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças". Mas esse homem sabe que a missão que lhe foi confiada por Deus está muito além das suas forças.

Ele tem consciência que, como Davi, sozinho, jamais poderá vencer o gigante que amedronta todo o exército; só poderá vencer se for na força do Senhor.

Então, o pastor é um soldado valente, porém, fraco. Ele está cônscio das próprias limitações; mais do que qualquer outra pessoa. Mas, como Paulo, o apóstolo, sabe que o poder de Deus se manifesta e se aperfeiçoa na sua fraqueza.

Por isso, a sua força é extraída unicamente da graça que há em Cristo. Apegado à essa graça, ele sofre todas as aflições, como bom soldado, na certeza de que um dia triunfará, marchando vitorioso ao lado do seu General.

Deus abençoe vocês!


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Conheça o verdadeiro significado do natal!



O Verdadeiro significado do Natal

Era véspera de natal, a rua estava repleta de pessoas que corriam até as lojas para fazerem as últimas compras, nas casas às famílias realizavam os últimos preparativos, era uma verdadeira loucura!
Eu estava sentado em um banco de uma praça já no fim da tarde, quando percebi um homem que caminhava em minha direção, ele estava com as roupas todas esfarrapadas, bem sujo, com a barba por fazer e aparentava ter aproximadamente 56 anos, fiquei olhando para ele, perguntando para mim o que teria acontecido com aquele homem, foi quando ele chegou e sentou-se no banco que eu estava, então pude perceber um semblante triste, e no canto dos olhos pude ver uma lágrima cair, me aproximei dele tentando puxar um assunto, ele ficou meio arredio, contudo, foi gentil e aceitou a minha aproximação, então disse:
- Senhor boa tarde! Ele respondeu com muito cuidado e com uma voz triste, boa tarde. Voltei novamente o olhar para aquele homem e perguntei, posso ajudá-lo em alguma coisa? Então ele me respondeu ninguém pode me ajudar, mas, insisti com ele dizendo, não fique triste amanhã é natal!
Ele voltando o olhar para mim perguntou, o que é natal? Antes que eu respondesse, ele falou que para ele o natal não tinha nenhum significado, que era apenas uma data meramente comercial, um fim para justificar os meios do consumismo da população, e isso vale alguma coisa? Será que gastar dinheiro comprando presentes, seria a melhor forma de saber o verdadeiro significado do natal?
Comecei a pensar que aquele homem estava triste devido não ter dinheiro para comprar presentes, então perguntei novamente para ele, senhor o motivo de sua tristeza é que o senhor gostaria de compra algo e não pode? Fiz essa pergunta baseado no jeito que ele se vestia, pois, a suas roupas eram verdadeiros trapos. Ele mim olhou no fundo dos meus olhos e disse:
- Meu jovem você me fez essa pergunta pelo jeito que estou vestido! Porém o meu problema é bem maior do que isso, eu sou um empresário bem sucedido, tenho vários bens, tenho família, mas não tenho paz e nem alegria na minha vida, parece que existe um grande vazio dentro de mim que nada pode preencher, já não sei o que fazer. Quando chega essa data, todo ano eu fico a pensar o porquê do natal, pois, durante todo o ano as pessoas lutam com dificuldade para vencer os obstáculos, lutas que aparecem a todo tempo, só que no natal essas pessoas estão alegres, celebrando esse dia com grande euforia, eu não consigo ter essa alegria, para mim natal é um dia meramente comercial, um jeito que as pessoas arrumaram para justificar os gastos exagerados com presentes.
Eu olhei para ele e perguntei, mas o senhor não sabe qual o significado do natal? Ele me respondeu. Para mim esse dia não tem significado, estou cheio de problemas, talvez você pense que ter dinheiro é a solução de todos os meus problemas, contudo, está enganado! Então me lembrei que ele disse ter um grande vazio em sua vida, com isso pude perceber que era isso que fazia com que ele sofresse, assim comecei a explicar para ele o porquê do natal, falei que a mais de dois mil anos atrás nasceu um menino em uma família humilde, esse menino havia nascido em uma manjedoura, e que os únicos que presenciaram o nascimento desse menino além dos pais, foram alguns animais. Continuei falando que esse menino foi perseguido por reis que queriam matá-lo, porém Deus cuidava da vida daquele menino e ele conseguia escapar de todas as armadilhas que armavam contra ele. Esse menino cresceu, se tornou homem e aos trinta anos começou a cuidar da humanidade, curando enfermidades, realizando grandes milagres, libertando vidas! Só que aos trinta e três anos esse homem foi morto em uma cruz, juntamente com dois ladrões, um ao lado direito e outro ao lado esquerdo, ele ficou justamente no centro, e todos aqueles que viram os milagres, foram os mesmo que pediram para que fosse crucificado.
Foi nesse momento que ele disse:
- Mas como um homem tão bom pode morrer de uma forma tão triste?
Eu respondi que aquele homem havia morrido por nossa causa.  Ele olhou para mim com um olhar que dizia, não entendi nada. Nesse instante comecei a explicar para ele que aquele homem havia recebido uma grande missão do seu pai, essa missão era salvar a humanidade de todos os pecados, e para isso ele teria que morrer em uma cruz, levando sobre ele todas as nossas iniqüidades. Com isso falei para ele que o dia de natal, foi uma data que a humanidade escolheu para celebrar o nascimento desse grande homem. Então esse homem é muito importante, pois, todos celebram o dia do seu nascimento, eu gostaria de saber quem é esse homem, você pode me falar o nome dele?
Eu de imediato disse para aquele senhor, o nome de dele é JESUS, o salvador da humanidade, é ele quem sara as nossas dores, cura as nossas feridas, perdoa os nossos pecados e nos permite aceitá-lo em nosso coração, Jesus é o único que pode preencher o vazio que está dentro de você, é ele que pode te ajudar em todos os momentos da sua vida, ele cura, sara, restaura, ainda que você pense que tudo acabou, que não existe mais esperança para a sua vida, Ele estende a mão em sua direção e diz meu filho eu estou com você a todo o instante, para isso você deve aceitá-lo em sua vida.
Quando acabei de falar, lágrimas caiam dos olhos daquele homem, ele em prantos começou a falar que era um egoísta, que agora ele sabia o verdadeiro significado do natal, foi o dia em que o Filho de Deus nasceu para trazer a salvação à humanidade. Então aquele homem se levantou, olhou para mim e disse que o vazio já não existia em sua vida e que gostaria de comemorar o natal como nunca havia comemorado, estendeu a mão para mim e apertando a minha mão me agradeceu, saindo logo em seguida.
Você que acabou de ler este texto, pode estar passando por situação semelhante a que foi narrada, talvez você acredite que o natal não tem nenhum significado, mas o natal tem um grande significado, é o dia em que toda a humanidade comemora o nascimento de Jesus, por isso você pode comemorar esse dia com muita alegria, mesmo que esteja passando por problemas, dificuldades, lembre-se que Ele pode fazer com que você supere todos os obstáculos que aparecerem em sua vida, nunca desista de lutar, não deixe que o desânimo tome conta de você, se existe um vazio dentro de você, Jesus está à porta do seu coração batendo, querendo entrar para preencher esse vazio completamente! 
Comemore sempre o natal, afinal, Jesus nasceu para que tenhamos vida, e vida em abundância!
“Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.” João 14:6
Feliz Natal!
Deus abençoe você!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Um pouco da vida de um policial militar!


O que é ser Policial Militar
Como policial militar, enfrentei o maior choque cultural de minha vida, ao ter de argumentar com todo tipo de pessoas, do mendigo ao magistrado, entrar em todo tipo de ambiente, do meretrício ao monastério.
Como policial militar, fui parteiro, quando não dava tempo de levar as grávidas ao hospital, na madrugada, fui psicólogo quando um colega discutia com a esposa, diante da incompreensão dela, às vezes, com a profissão do marido.

Como policial militar, fui assistente social, quando tinha de confortar a mãe de alguma vítima, assassinada por não possuir algo de valor que o assaltante pudesse levar, fui borracheiro e mecânico, ao socorrer idosos e deficientes com pneus furados. Como policial militar, fui pedreiro, ao participar de mutirões para reconstruir casas destruídas por enchentes, fui paramédico fracassado, ao ver um colega ir a óbito a bordo da viatura, fui paramédico realizado, ao retirar uma espinha de peixe da garganta de uma criança.

Como policial militar fui apedrejado por estudantes da mesma escola na qual estudei. Fui obrigado a me tornar gladiador em arenas repletas de terroristas, que são membros de torcidas organizadas, em jogos de times pelos quais nem torço.


Como policial militar, sobrevivi a cinco graves acidentes com viaturas, na ânsia de chegar rápido aquela residência onde a moça estava sendo estuprada ou na qual um idoso estava sendo espancado. Fui juiz da vara cível, apaziguando ânimos de maridos e mulheres exaltados, que após a raiva uniam-se novamente e voltavam-se contra a polícia.

Como policial militar, fui atropelado numa blitz, por um desses cidadãos que por medo da polícia, afundou o pé no acelerador e passou por cima de vários colegas, arrisquei-me a contrair vários tipos de doenças, ao banhar-me com o sangue de vítima às quais não conhecia, mas que tinha obrigação de tentar salvar.

Arrisquei contaminar toda minha família com os vários tipos de doenças, pois, ao chegar em casa, minha esposa era a primeira a me abraçar, nunca se importando com o cheiro acre de sangue alheio, nem com as manchas que tinha de lavar da minha farda.

Como policial militar, fui juiz de pequenas causas, quando em minha folga, alguns vizinhos me procuravam para resolver seus problemas, fui advogado separando na hora da prisão, os verdadeiros delinqüentes dos “laranjas”, quando poderia tê-los posto no mesmo barco. Fui o homem que quase perdeu a razão, ao flagrar um pai estuprando uma filha, enquanto a mãe o defendia.

Como policial militar, fui guardião de mortos por horas a fio, sob o sol, a chuva e a neblina, á espera do rabecão, que já lotado, encontrava dificuldade para galgar uma duna mais alta, ou para penetrar numa mata mais densa. Fui o cara que mudou todos os hábitos para sempre, andando em estado de alerta 25 horas por dia, sempre com um olho no peixe e outro no gato, confiando, desconfiando.

Como policial militar, fui xingado, agredido, discriminado, vaiado, humilhado, espancado, rejeitado, incompreendido.

Na hora do bônus, esquecido.

Na hora do ônus, convocado.

Tive de tomar em frações de segundos, decisões que os julgadores, no conforto de sues gabinetes, tiveram meses para analisar e julgar. E mesmo hoje, calejado, ainda me deparo com coisas que me surpreendem, pois, afinal ainda sou humano.

Não queria passar pelo que passei, mas fui voluntário, ninguém me laçou e me enfiou dentro de uma farda, não é?

Observando-se por essa ótica, é fácil ser dito por quem está “de fora”, que minha opinião não importa, ou que simplesmente, não existe.

AMO O QUE FAÇO, E FAÇO PORQUE AMO!

Deus abençoe vocês!