quinta-feira, 5 de julho de 2012

Reis de Israel - Primeira Parte


 

REIS DE ISRAEL
 
1. Jeroboão I: Filho de Nebate, servo de Salomão, e Zerua. Pertencia a tribo de Efraim.
Após a morte do rei Salomão, Jeroboão que fugira para o Egito temendo ser morto por Salomão, volta para Siquém. Jeroboão reúne Israel e vai a presença do rei Roboão, filho de Salomão, pedir que o rei retire os pesados tributos impostos ao povo por Salomão. Pedido este também feito pelos anciãos e pelo o profeta Aías, que estiveram com Salomão, porém Roboão prefere antes, ouvir os conselhos dos jovens seus amigos. Israel rebela-se contra a casa de Davi e o reino é dividido ficando Judá e Benjamim de um lado com Roboão e os Reino do Sul e as outras dez tribos do outro com Jeroboão e o Reino do norte.
Agora Rei, Jeroboão manda fortificar Siquém, reedifica Penuel, cidade além do Jordão. Porém não segue os conselhos dos profetas do Senhor, antes se desvia dele praticando e levando todo o Israel praticar a idolatria.
Temendo que o povo, ao subir para Jerusalém a fim de adorar ao Deus de Israel e, voltando-se para o Senhor, desejassem a reunificação dos reinos, estabeleceu um culto idólatra em Dã e em Betel fazendo dois bezerros de ouro para Israel adorar. Também edificou templos, e estabeleceu sacerdotes dos mais baixos do povo, que não pertenciam à família de Arão, nem à de Levi e queimou ele mesmo incenso a esses deuses.
Porém, Deus repreende a Jeroboão que, rejeitando as palavras do profeta, manda que o prenda , no mesmo instante o Rei tem a mão ressequida, mas implora para que o profeta ore a Deus que o cura. Contudo, não abandonou a idolatria, antes procurava mais e mais se desviar dos caminhos do Deus de Israel. Mas seus feitos não ficaram impunes e, por meio do profeta Aías, o Senhor dá a sentença da sua ira: Não haverá na casa de Jeroboão descendentes, nem de sua família, e não serão sepultados, e tão somente ao filho de Jeroboão se fará pranto e sepulcro.
Depois de reinar sobre Israel por vinte e dois anos, morre o rei Jeroboão. Em seu lugar reina seu filho Nadabe.
Seu reinado vai de 931 à 898 a. C.
I Reis 11:26; 12:12-33;14:1-20; 

2. Nadabe: Filho de Jeroboão, rei de Israel. Reinou sobre Israel por dois anos e fez tudo o que era mal aos olhos de Deus a exemplo de seu pai.
E assim como o Senhor falou por meio do profeta Aías, que eliminaria da casa de Jeroboão todos do sexo masculino, a profecia se cumpriu quando Nadabe cercou Gibetom e foi, o rei de Israel, traído e morto por Baasa, e com ele toda a sua casa, exterminando assim, a casa de Efraim. E Baasa reinou em seu lugar.
Seu reinado foi de 898 à 896 a. C.
I Reis 14:20; 15:25-31.

3. Baasa: Filho de Aías, da tribo de Issacar. Sucedeu Nadabe após tê-lo traído e matado toda a sua família. Reinou por vinte e quatro anos sobre Israel.
Foi um rei cruel e muito desagradou a Deus. Mandou exterminar a descendência de Jeroboão, porém andou nos seus caminhos maus não dando ouvidos à Palavra de Deus que recebeu do profeta Jeú. Por esse motivo veio sobre ele a ruína, e seu governo foi cheio de perturbações, esteve em guerra com Judá.
O neto do rei da Síria, Ben-Hadade, tomou diversas cidades ao norte de Israel, obrigando-o, desta maneira, a desistir de fortificar Ramá contra Judá.
Morre o rei Baasa, é sepultado em Tirza. E seu filho Elá o sucede no trono, porém, depois de sua morte seu servo Zinri extermina todos de sua casa como dissera o profeta Jeú.
Seu reinado vai de 896 à 886 a. C.
I Reis 14:10;15:20-34; 16:1-13; II Crônicas 16:4,5.

4. Elá: Filho de Baasa, rei de Israel. Sucede seu pai no trono, mas reina sobre Israel apenas por dois anos.
Assim como fizera seu pai Baasa com a casa de Jeroboão, foi também Elá morto por seu servo Zinri e, com ele toda a sua família extinta de Israel como o profeta Jeú tinha falado a Baasa. Em lugar de Elá, reina o comandante dos carros de Israel, Zinri.
Seu reinado vai de 886 à 885 a. C.
I Reis 16:6-14. 

5. Zinri: Comandante de Elá, Rei de Israel. Zinri assassinou o rei e toda a sua casa e tomou o trono de Israel, porém não reinou mais que sete dias, pois o povo de Israel ao saber dos feito de Zinri, proclama o general do exército, Onri como seu rei.
Marchou Onri imediatamente contra a capital Tirza, Zinri refugia-se na parte interior do palácio, pôs-lhe fogo, e morreu ali mesmo. Também não buscou o Senhor assim como Jeroboão. E em seu lugar reinou Onri.
Reinou em 8865 a. C.
I Reis 16:8-20.

6. Onri e Tibni: Onri era General do exército de Israel, foi proclamado rei após sete dias da morte do rei Elá, reinando no lugar de Zinri que havia traído o rei e assassinado-o e usurpado o trono. Reinou doze anos sobre Israel e fez tudo o que era mal aos olhos do Senhor, levando Israel a toda idolatria e não andou nos conselhos do Senhor.
Apesar de aclamado Rei, não teve unanimidade e Tibni, filho de Ginate, é também aclamado como rei por uma parte do povo, havendo guerra civil em Israel, mas esta acaba com a vitória de Onri e Tibni morto.
Onri compra o monte de Samaria que fica em Semer, e ali edifica a cidade de Samaria transferindo a capital do reino para lá, permanecendo portanto apenas seis anos do seu governo em Tirza que era a capital de Israel.
Também o rei Onzi faz alianças com os fenícios, casando seu filho, Acabe com Jezabel, filha de Etbaal, rei de Sídon, deste modo os males provenientes do culto a Baal foram introduzidos no reino de Israel, pelo o que o Senhor fala por intermédio do profeta Miquéias que faria de Israel uma desolação. Além disso, durante o reinado de Onri, permaneceu Betel como capital religiosa do país, continuando ali o culto do bezerro, introduzido por Jeroboão.
O profeta Miquéias, denunciou a política e a religião de Onri.
Morreu Onzi. É sepultado em Samaria e Acabe, seu filho, reinou em seu lugar.
Seu reinado vai de 886 à 874 a. C.
I Reis 16:15-28; 20:34; Miquéias 6:16.

Reis de Judá - Quarta Parte


16. Josias: Filho de Amom, rei de Judá, e Jedida, filha de Adaías. Começou a reinar com apenas oito anos de idade em reinou em Jerusalém por trinta e um anos.
Rei piedoso, durante seu governo procurou fazer tudo de acordo com a Lei do Senhor, foi temente e fiel ao seu Deus, por esse motivo seu governo foi de paz. Contudo. A profetisa Hulda, profetisa grandes males para o povo de Judá por causa dos pecados de seus pais.
Josias permaneceu nos conselhos do seu Deus e manda purificar o templo do Senhor e queimar tudo que era usado nos cultos a Baal, destituiu os sacerdotes que sacrificavam aos deuses, e eliminou de Judá todo e qualquer lugar de idolatria; eliminou também os feiticeiros, médiuns e toda abominação com a qual o povo de Judá havia se contaminado; deu ordem para que celebrassem a Páscoa.
Já no fim do seu reinado, o faraó Neco foi lutar contra os medos e babilônios, atravessando o território israelita, Josias saiu contra os egípcios em Megido, apesar de ser alertado pelo faraó a não fazer isso, Josias não atendeu e foi mortalmente ferido por Neco. Foi sepultado em Jerusalém com seus pais. O profeta Jeremias compôs uma bela elegia, a qual durante muito tempo era cantada ou recitada todos os anos. Em seu lugar reinou seu filho Jeoacaz.
Seu reinado vai de 640 à 609 a. C.
II Reis 21:26; 22:1-7; 23:1-30; II Crônicas 33:25; 34:1-33; 35:1-2. 

17. Jeoacaz ou Jeocaz: Filho de Josias, rei de Judá, e Hamutal, filha de Jeremias, de Libna. Sucedeu seu pai aos vinte e três anos de idade reinando em lugar de seu irmão mais velho, Jeoaquim, e reinou sobre Judá apenas três meses.
Durante o seu curto reinado, fez tudo o que era mal perante o Senhor e demonstrou sua maldade oprimindo o povo. Porém o Faraó Neco mandou prender a Jeocaz para que não reinasse em Jerusalém; e Israel impôs a pena de cem talentos de prata e um talento de ouro.
Em seu lugar o Faraó-Neco estabeleceu rei a Eliaquim, também filho de Josias, e mudou-lhe o nome para Jeoaquim. Quanto a Joacaz, levou consigo para o Egito, onde permaneceu preso até a sua morte, para se cumprir o Deus falou por intermédio da profetisa Hulda.
Reina em Judá em 609 a. C.
II Reis 23:34; II Crônicas 36:1-4; Ezequiel 19:3.

18. Jeoaquim: Filho de Josias, rei de Judá, e Zebida, filha de Pedaías. Seu nome era Eliaquim, porém o Faraó-Nero mudou para Jeoaquim. Subiu ao trono de Judá com vinte e cinco anos de idade e reinou por onze anos em lugar de seu irmão Jeoacaz que fora levado cativo para o Egito.
Assim como seu irmão, fez tudo o que era mal perante o Senhor. Durante seu reinado o rei Nabucodonosor, rei da Babilônia que havia vencido o Faraó-Neco, sobe contra Judá e por três anos tem o rei Jeoaquim por seu servo, até que este se rebela contra aquele. O Senhor então envia contra Judá os caudeus, siros, moabitas, amonitas para destruí-la por causa dos pecados cometidos pelo rei Manasses.
E assim, depois de um reinado iníquo de onze anos, de grandes perturbações, foi Jeoaquim morto, sendo o seu corpo lançado para fora de Jerusalém, com indignação, como o profeta Jeremias o havia anunciado. E em seu lugar reinou seu filho Joaquim.
Seu reinado vai de 609 à 598 a. C.
II Reis 23:34-36; 24:1-37; II Crônicas 36:4-8; Jeremias 22:18,19; 26:23.

19. Joaquim ou Jeconias: Filho de Jeoaquim ou Eliaquim, rei de Judá, e Neústa, filha de Elnatã. Sucedeu seu pai aos dezoito anos de idade e reinou sobre Jerusalém por apenas três meses e dez dias.
Assim como seu pai, foi um Rei mal perante o Senhor. Porém não ficou impune e durante o seu reinado, e assim como profetizou Jeremias, o rei de Babilônia, Nabucodonosor, o levou cativo, levando também para a Babilônia os utensílios da Casa do Senhor, os príncipes e os homens valorosos, e todos os carpinteiros e ferreiros, deixando em Jerusalém apenas os pobres.
Em seu lugar, o rei da Babilônia fez rei a Matanias, irmão de Jeoaquim e tio de Joaquim, a quem Nabucodonosor muda o nome para Zedequias.
Joaquim esteve preso com todo o rigor pelo espaço de trinta e seis anos; foi só depois deste tempo que Evil-Merodaque, sucedendo a Nabucodonosor, o pôs em liberdade, e o colocou num lugar de superioridade em relação aos outros cativos. E nada mais se sabe dele, não obstante terem sido Daniel e Ezequiel seus companheiros no cativeiro.
Reina em Judá em 598 a. C.
II Reis 24:6-17; I Crônicas 3:16,17; II Crônicas 36:8-10; Jeremias 22:24-30; 29:2. 

20. Matanias ou Zedequias: Filho de Josias, rei de Judá, e Hamutal. Sendo tio de Joaquim, rei de Judá, sucedeu seu sobrinho Joaquim aos vinte e um anos de idade e reinou por onze anos sobre Jerusalém.
Este foi o último Rei de Judá e também fez o que era mal perante o Senhor. Sempre que o Senhor mandava um mensageiro a Zedequias, esse zombava, desprezava a Palavra de Deus e prendia os profetas; o povo aumentava mais e mais as transgressões, cometendo todo tipo de abominação. O trono de Judá foi dado a Zedequias por Nabucodonosor, rei da Babilônia, depois que levou preso o rei Joaquim. Na ocasião, Nabucodonosor fez Zedequias jurar fidelidade, e isto também foi um desagrado ao Senhor. Porém, nove anos depois se revoltou contra Nabucodonosor, que, por esse motivo, subiu contra Jerusalém. Jeremias, o profeta, aconselhou Zedequias a que se rendesse, mas ele recusou e a cidade foi tomada. Fugiu Zedequias, mas foi preso na planície de Jericó. Foi levado à presença de Nabucodonosor, que então estava em Ribla da Síria, e ali viu matar os seus filhos, sendo-lhe depois tirados os seus próprios olhos e levado atados com duas cadeias de bronze para a Babilônia.
Depois desse acontecimento, Nabucodonosor mandou queimar a Casa do Senhor e a do Rei, assim como todas as casas de Jerusalém, seus muros foram derrubados, levou cativo para a Babilônia alguns de Judá que tinham ficado na cidade e a outros, pobres, deixou-os como lavradores de vinhas. Nomeou a Gedalias governador sobre eles, e tudo quanto Salomão tinha feito para a Casa do Senhor foi levado para a Babilônia. E assim, Judá esteve em cativeiro babilônico por setenta anos, para se cumprir o que o Senhor falara por meio dos seus profetas, tudo por causa da maldade e infidelidade do povo de Deus.
Seu reinado vai de 597 à 586 a. C.
II Reis 24:17,18; 25:1-22; II Crônicas 36:10-21; Jeremias 12:13; 32:4.

Reis de Judá - Terceira Parte


11. Jotão: Filho de Uzias, rei de Judá e Jerusa, filha de Zadoque. Subiu ao trono aos vinte e cinco anos de idade e reinou em Jerusalém por dezesseis anos.
Regente em Judá nos tempos de seu pai, fez o que era reto ao Senhor, e não ousou contra o seu Deus, antes buscou andar nos seus conselhos através do profeta Isaías que lhe transmitia da parte de Deus, mensagens de punição e juízo para os pecados de Judá e das nações vizinhas, Jotão temeu ao Senhor. Contudo o povo permanecia no mal com sua idolatria. Mas Jotão foi bem sucedido em seus feitos, edificou muitas obras, inclusive cidades na região montanhosa de Judá e nos bosques, castelos e torres. Guerreou contra os amonitas que não quiseram pagar os tributos, que lhes foram impostos por seu pai, ele os obrigou a isso pela força das armas.
Jotão foi homem poderoso e seu reinado foi próspero, mas já no seu fim a paz foi ameaçada pelo rei de Damasco e por Peca.
Morre o rei Jotão e é sepultado com seus pais em Jerusalém. Seu filho Acaz reina em seu lugar.
Seu reinado vai de 750 à 735 a. C.
II Reis 15: 5-7; 32-38; II Crônicas 26:23; 27:1-9

12. Acaz: Filho de Jotão, rei de Judá. Sucedeu seu pai aos vinte anos e reinou em Jerusalém por dezesseis anos.
Seu reinado foi de abominações ao Senhor por quanto andou Acaz nos caminhos de Israel e se entregou à idolatria esquecendo-se do Senhor, seu Deus. Sacrificou, e queimou incenso nos altos e nos outeiros, como também debaixo de todo o arvoredo. Pegou os utensílios da Casa de Deus, e os fez em pedaços, e fechou suas portas, e fez para si altares em todos os cantos de Jerusalém. E até a seu filho Sacrificou no fogo, em holocaustos a seus deuses.
Porém sua maldade não ficou impune, o Senhor levantou-se contra Acaz e os entregou nas mãos do rei da Síria que levou cativo uma grande multidão, também o rei de Israel venceu Acaz, matando muitos homens poderosos de Judá, saqueou e levou cativo os habitantes de Judá como tinha falado o profeta Odede que Judá seria vencido. Porém o Senhor, através do mesmo profeta Obede, não permite que Israel leve cativos até samaria os seus irmãos, Israel ouve a Deus e os liberta com seus pertences. Houve ainda derrota para os filisteus e edomitas que sitiaram muitas cidades de Judá.
Diante de tantas derrotas, o rei Acaz despreza os conselhos do profeta Isaías que alertava da punição e juízo para os pecados de Judá e das nações vizinhas, mesmo assim, pede socorro ao rei da Assíria mandando-lhe presentes retirados da Casa do Senhor e submetendo-se ao seu domínio, aumentando ainda mais sua ruína, e o rei da Assíria não o ajudou.
Acaz desesperado, pede ao sacerdote Urias que edifique altar igual aos vistos em Damasco e oferece, ele mesmo, sacrifícios aos deuses do rei da Assiria, dizendo ele que os mesmos ajudavam o rei da Assíria, assim também o ajudaria. Dessa forma, Judá foi tomada por todas as partes de altos para queimar incenso a outros deuses, aumentando ainda mais a ira de Deus sobre Judá.
Morre o Rei Acaz, é sepultado em Jerusalém, porém não com seus pais. Em seu lugar reina seu filho Ezequias.
Seu reinado vai de 735 à 716 a. C.
II Reis 15:38;16:1-20; II Crônicas 27:9; 28:1-27 

13. Ezequias: Filho de Acaz, rei de Judá, e Abi, filha de Zacarias. Subiu ao trono com vinte e cinco anos de idade e reinou em Jerusalém por vinte e nove anos.
Seu reinado foi próspero e em tudo procurou agradar a Deus, e não ouve em Jerusalém rei virtuoso como Ezequias.
Sendo rei zeloso pelas coisas de Deus, assim que subiu ao trono, tratou de desfazer as más obras de seu pai: Destrói os ídolos e templos pagãos construídos por Acaz e restaura a Casa e o Culto ao Senhor, restitui o ministério aos sacerdotes e levitas e convoca todo o reino, inclusive Israel, a celebrar a Páscoa, destrói também a serpente de bronze construída na época de Moisés, pois o povo estava adorando-a. Constrói açudes e aquedutos e muitos outros feitos.
O rei da Assíria, Senaqueribe, levanta-se contra Jerusalém, Ezequias busca a paz por meio de presentes, contudo, Senaqueribe não se dá por satisfeito e, fazendo pouco caso do Deus de Ezequias, desafia confiadamente, porém o Rei Ezequias e o profeta Isaías oram a Deus que lhes dá a vitória sem mesmo haver luta. Depois deste acontecimento, houve paz em Judá e Ezequias recebeu muitos presentes.
Contudo, o rei Ezequias é acometido de uma doença incurável, e tem a sentença de morte decretada por Deus através do profeta Isaías. Mais uma vez, o Rei busca a bondade de Deus, e, em prantos, clama por cura, ao qual Deus concede-lhe mais quinze anos de vida. Esse acontecimento se espalhou pela terra e o filho do rei da Babilônia, Merodaque-Baladã envia a Ezequias um mensageiro com presentes para o Rei. Tomado de orgulho, Ezequias mostra os tesouros da Casa de Deus, assim como os da casa real aos mensageiros da Babilônia. Então o profeta Isaías adverte o Rei que este ato custaria o cativeiro dos judeus pelos babilônios e que nada restaria em Jerusalém, inclusive seus filhos. Contudo houve paz nos dias de seu reinado.
Morre Ezequias e é sepultado com seus pais. Em seu lugar reina seu filho Manasses.
Seu reinado vai de 716 à 687 a. C.
II Reis 16:20; 18:1-37; 19:1-37; 20:1-21; II Crônicas 28:27; 29:1-36; 30:1-27; 31:2-21; 32:1-33; Isaías 38.1-5; 39:1-8.

14. Manasses: Filho de Ezequias, rei de Judá, e Hefzibá. Começou a reinar com doze anos de idade e reinou por cinqüenta e cinco anos em Jerusalém.
Fez tudo que era mal perante o Senhor, desviando-se dos caminhos do Senhor e dos ensinamentos de seu pai, o rei Ezequeias. Foi um rei cruel, e sua maldade chegou ao extremo de derramar muito sangue inocente em Jerusalém. Não deu ouvidos ao profeta Miquéias que não se cansava de repreender o povo pelo pecado e de falar sobre as conseqüências da desobediência.
Mesmo assim, Manasses promoveu a idolatria por todo a terra de Judá, prestando culto aos ídolos de Canaã; reedificando os altos que o seu pai tinha destruído;assim como poste-ídolo; levanta altares a Baal; edifica altares a todo o exército dos céus, nos pátios da casa de Deus; oferece seu filho em holocausto a Moloque; pratica magia, adivinhações e outras superstições; pôs um ídolo na casa de Deus; e finalmente, envolveu o povo em todas as abominações das nações idólatras, a ponto de os israelitas cometerem mais maldades do que os cananeus, a quem o Senhor tinha expulsado de Canaã.
Contudo, Deus o castigou por todos os seus terríveis e abomináveis feitos, pois foi levado cativo pelo rei da Assíria para a Babilônia, onde se humilhou diante de Deus.
Voltando a Jerusalém, estabeleceu de novo o culto ao Senhor, e destruiu todos os altares e lugares de idolatria, mas os altos não foram destruídos. Ordenou que Jerusalém fosse fortificada, e pôs guarnições em todos os lugares fortes de Judá.
Morre Manasses em Jerusalém, porém não foi sepultado com seus pais, mas no jardim da sua casa. E em seu lugar reina seu filho Amom.
Seu reinado vai de 696 à 642 a. C.
II Reis 20:21; 21:1-18; II Crônicas 32:33; 33:1-20.

15. Amom: Filho de Manasses, rei de Judá, e Mesulemete, filha de Haruz. Sucedeu seu pai aos vinte e dois anos de idade e reinou em Jerusalém por dois anos.
Foi um rei mal e impiedoso fazendo tudo o que seu pai fizera, se afastou dos ensinamentos do Senhor e voltou-se à prática da idolatria. Porém não se humilhou perante o Senhor. Seu orgulho e sua idolatria não foram aceitos por alguns de Judá e é Amom assassinado por seus próprios servos em sua casa. Porém o povo pune os assassinos do Rei.
Foi Amom sepultado no jardim de sua casa, em Jerusalém. E em seu lugar, reina seu filho Josias.
Seu reinado vai de 642 à 640 a. C.
II Reis 21:18-26; II Crônicas 33:20-25.