quinta-feira, 5 de julho de 2012

Reis de Israel - Quarte Parte e Conclusão


17. Pecaías: Filho de Menaém, rei de Israel. Sucedeu seu pai no trono e reinou por dois anos em Samaria. Continuou na idolatria de Jeroboão I, e não buscou ao Senhor.
Seu reinado foi breve pois Peca, filho de Remalias, e que era seu capitão no exército, conspirou contra ele e o feriu em Samaria, em sua própria casa, e estavam com Peca Argobe, Arié e cinqüenta homens dos filhos dos gileaditas. Após assassinar o rei, Peca assume o trono de Israel.
Seu reinado vai de 741 à 739 a. C .
II Reis 15:22-26 

18. Peca: Filho de Remalias, foi oficial do exército de Israel quando Pecaías era o rei. Subiu ao trono após assassinar o rei Pecaías, e reinou vinte anos em Samaria. Também não se apartou dos pecados que Jeroboão I levou Israel a praticar.
Nos seus feios estão a tentativa de investida contra Judá, porém o Senhor despertou o rei da Assíria que sobe novamente contra Israel e, chegando a Tiglate-Pileser, sitiou também Ijom, Abel-Bete-Maaca, Janoa, Quedes, Hazor, Gileade, Galiléia, e toda a terra de Naftali, e os levou para a Assíria. Com estes acontecimentos, Oséias, filho de Elá, rebelou-se contra o rei Peca e o matou, e passou a reinar em seu lugar.
Seu reinado vai de 739 à 731 a. C.
II Reis 1525-31; Isaías 7:1-9;8:1-7. 

19. Oséias: Filho de Elá. Subiu ao trono após assassinar o rei Peca e reinou em Samaria por nove anos. Fez o que era mal aos olhos do Senhor, porém não tanto como os reis de antes.
Contudo, Israel é tomado pela ira do Senhor. E durante seu reinado o rei da Assíria, Salmaneser, consegue tomar Samaria, que passa a pagar tributos ao rei da Assíria. Como Salmaneser descobre que Oséias está tentando aliar-se com o rei do Egito para tentar libertar Israel do domínio assírio e também já não paga os tributos como antes, o Rei da Assíria decide levar preso Oséias, e levar cativo para Assíria todo o povo, fazendo Israel habitar em Hala e em Habor, junto ao rio Gozã, e nas cidades dos medos.
E assim termina a História dos reis de Israel quando este decide se separar da casa de Davi e andar longe dos caminhos do Senhor. Passando Israel a viver em cativeiro na Babilônia por muito tempo.
Seu reinado vai de 731 à 722 a. C.
II Reis 15:30; 17:1-23.

CONCLUSÃO:
A história do povo de Israel começa quando Deus cria o ser humano e dá-lhe o domínio do que estar sobre a terra. Nesse instante nasce um povo de Deus feito a sua imagem e semelhança, não por necessidade mais por amor.
Como um Pai, instrui e cuida com zelo, mas o homem não se dá por satisfeito e se rebela contra o seu Deus. Surge, então, uma humanidade rebelde. Ainda assim, o amor de Deus não se aparta dele que, mais uma vez, age com grande misericórdia e os separa para ser os seus adoradores.
Outra vez prepara, instrui, liberta, cuida, coloca num lugar separado e se faz Rei sobre eles, exigindo tão somente que O adorem de todo coração. Mas uma vez o homem não se dá por satisfeito e rebela-se contra o seu Senhor, ainda assim, Deus não o abandona e satisfaz o desejo de seu povo.
Contudo, Deus é justo e seu povo sofre as conseqüências dos seus atos. Sua rebeldia, sua ingratidão, sua alto-suficiência levam a destruição. E um povo que foi criado pra ser um só, encontra-se agora divididos em dois povos: Judá e Israel; dois reinos: Sul e Norte; e um só sangue: de Abraão. Ainda assim, não se volta para seu Deus, antes se afasta cada vez mais. Mas esse Senhor e Rei não os abandonará e, novamente, leva-os para, de onde um dia, chamou-lhes – da escravidão, para que reconheçam que o Senhor é o único Deus.
Tudo isto aconteceu para que o homem soubesse que nada do que Ele falou pode ser mudado, e sua ira não se retirará de sobre os que se afastam de sua vontade.
Ele separou um povo e disse nunca lhe faltar um sucessor, sua Palavra foi cumprida. Porém, para que nunca faltasse rei no seu trono, envia-nos o Seu próprio Filho para reinar sobre os seus adoradores. Não por sangue como antes, mas pelo sangue deste Rei derramado em obediência a Deus.

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