11. Jotão: Filho
de Uzias, rei de Judá e Jerusa, filha de Zadoque. Subiu ao trono aos vinte e
cinco anos de idade e reinou em Jerusalém por dezesseis anos.
Regente
em Judá nos tempos de seu pai, fez o que era reto ao Senhor, e não ousou contra
o seu Deus, antes buscou andar nos seus conselhos através do profeta Isaías que
lhe transmitia da parte de Deus, mensagens de punição e juízo para os pecados
de Judá e das nações vizinhas, Jotão temeu ao Senhor. Contudo o povo permanecia
no mal com sua idolatria. Mas Jotão foi bem sucedido em seus feitos, edificou
muitas obras, inclusive cidades na região montanhosa de Judá e nos bosques,
castelos e torres. Guerreou contra os amonitas que não quiseram pagar os tributos,
que lhes foram impostos por seu pai, ele os obrigou a isso pela força das
armas.
Jotão
foi homem poderoso e seu reinado foi próspero, mas já no seu fim a paz foi
ameaçada pelo rei de Damasco e por Peca.
Morre o
rei Jotão e é sepultado com seus pais em Jerusalém. Seu filho Acaz reina em seu
lugar.
Seu
reinado vai de 750 à 735 a. C.
II Reis
15: 5-7; 32-38; II Crônicas 26:23; 27:1-9
12. Acaz: Filho
de Jotão, rei de Judá. Sucedeu seu pai aos vinte anos e reinou em Jerusalém por
dezesseis anos.
Seu
reinado foi de abominações ao Senhor por quanto andou Acaz nos caminhos de
Israel e se entregou à idolatria esquecendo-se do Senhor, seu Deus. Sacrificou,
e queimou incenso nos altos e nos outeiros, como também debaixo de todo o
arvoredo. Pegou os utensílios da Casa de Deus, e os fez em pedaços, e fechou
suas portas, e fez para si altares em todos os cantos de Jerusalém. E até a seu
filho Sacrificou no fogo, em holocaustos a seus deuses.
Porém
sua maldade não ficou impune, o Senhor levantou-se contra Acaz e os entregou
nas mãos do rei da Síria que levou cativo uma grande multidão, também o rei de
Israel venceu Acaz, matando muitos homens poderosos de Judá, saqueou e levou
cativo os habitantes de Judá como tinha falado o profeta Odede que Judá seria
vencido. Porém o Senhor, através do mesmo profeta Obede, não permite que Israel
leve cativos até samaria os seus irmãos, Israel ouve a Deus e os liberta com
seus pertences. Houve ainda derrota para os filisteus e edomitas que sitiaram
muitas cidades de Judá.
Diante
de tantas derrotas, o rei Acaz despreza os conselhos do profeta Isaías que alertava da punição e
juízo para os pecados de Judá e das nações vizinhas, mesmo assim, pede socorro
ao rei da Assíria mandando-lhe presentes retirados da Casa do Senhor e
submetendo-se ao seu domínio, aumentando ainda mais sua ruína, e o rei da
Assíria não o ajudou.
Acaz
desesperado, pede ao sacerdote Urias que edifique altar igual aos vistos em
Damasco e oferece, ele mesmo, sacrifícios aos deuses do rei da Assiria, dizendo
ele que os mesmos ajudavam o rei da Assíria, assim também o ajudaria. Dessa
forma, Judá foi tomada por todas as partes de altos para queimar incenso a
outros deuses, aumentando ainda mais a ira de Deus sobre Judá.
Morre o
Rei Acaz, é sepultado em Jerusalém, porém não com seus pais. Em seu lugar reina
seu filho Ezequias.
Seu
reinado vai de 735 à 716 a. C.
II Reis
15:38;16:1-20; II Crônicas 27:9; 28:1-27
13. Ezequias: Filho de
Acaz, rei de Judá, e Abi, filha de Zacarias. Subiu ao trono com vinte e cinco
anos de idade e reinou em Jerusalém por vinte e nove anos.
Seu reinado foi próspero e em
tudo procurou agradar a Deus, e não ouve em Jerusalém rei virtuoso como
Ezequias.
Sendo rei zeloso pelas coisas de
Deus, assim que subiu ao trono, tratou de desfazer as más obras de seu pai:
Destrói os ídolos e templos pagãos construídos por Acaz e restaura a Casa e o
Culto ao Senhor, restitui o ministério
aos sacerdotes e levitas e convoca todo o reino, inclusive Israel, a
celebrar a Páscoa, destrói também a
serpente de bronze construída na época de Moisés, pois o povo estava
adorando-a. Constrói açudes e aquedutos e muitos outros feitos.
O rei
da Assíria, Senaqueribe, levanta-se contra Jerusalém, Ezequias busca a paz por
meio de presentes, contudo, Senaqueribe não se dá por satisfeito e, fazendo
pouco caso do Deus de Ezequias, desafia confiadamente, porém o Rei Ezequias e o
profeta Isaías oram a Deus que lhes dá a vitória sem mesmo haver luta. Depois
deste acontecimento, houve paz em Judá e Ezequias recebeu muitos presentes.
Contudo,
o rei Ezequias é acometido de uma doença incurável, e tem a sentença de morte
decretada por Deus através do profeta Isaías. Mais uma vez, o Rei busca a
bondade de Deus, e, em prantos, clama por cura, ao qual Deus concede-lhe mais
quinze anos de vida. Esse acontecimento se espalhou pela terra e o filho do rei
da Babilônia, Merodaque-Baladã envia a Ezequias um mensageiro com presentes
para o Rei. Tomado de orgulho, Ezequias mostra os tesouros da Casa de Deus,
assim como os da casa real aos mensageiros da Babilônia. Então o profeta Isaías
adverte o Rei que este ato custaria o cativeiro dos judeus pelos babilônios e
que nada restaria em Jerusalém, inclusive seus filhos. Contudo houve paz nos
dias de seu reinado.
Morre
Ezequias e é sepultado com seus pais. Em seu lugar reina seu filho Manasses.
Seu
reinado vai de 716 à 687 a. C.
II Reis
16:20; 18:1-37; 19:1-37; 20:1-21; II Crônicas 28:27; 29:1-36; 30:1-27; 31:2-21;
32:1-33; Isaías 38.1-5; 39:1-8.
14. Manasses: Filho
de Ezequias, rei de Judá, e Hefzibá. Começou a reinar com doze anos de
idade e reinou por cinqüenta e cinco anos em Jerusalém.
Fez
tudo que era mal perante o Senhor, desviando-se dos caminhos do Senhor e dos
ensinamentos de seu pai, o rei Ezequeias. Foi um rei cruel, e sua maldade
chegou ao extremo de derramar muito sangue inocente em Jerusalém. Não deu
ouvidos ao profeta Miquéias que não se cansava de repreender o povo pelo pecado
e de falar sobre as conseqüências da desobediência.
Mesmo
assim, Manasses promoveu a idolatria por todo a terra de Judá, prestando culto
aos ídolos de Canaã; reedificando os altos que o seu pai tinha destruído;assim
como poste-ídolo; levanta altares a Baal; edifica altares a todo o exército dos
céus, nos pátios da casa de Deus; oferece seu filho em holocausto a Moloque;
pratica magia, adivinhações e outras superstições; pôs um ídolo na casa de
Deus; e finalmente, envolveu o povo em todas as abominações das nações
idólatras, a ponto de os israelitas cometerem mais maldades do que os cananeus,
a quem o Senhor tinha expulsado de Canaã.
Contudo,
Deus o castigou por todos os seus terríveis e abomináveis feitos, pois foi
levado cativo pelo rei da Assíria para a Babilônia, onde se humilhou diante de
Deus.
Voltando
a Jerusalém, estabeleceu de novo o culto ao Senhor, e destruiu todos os altares
e lugares de idolatria, mas os altos não foram destruídos. Ordenou que
Jerusalém fosse fortificada, e pôs guarnições em todos os lugares fortes de
Judá.
Morre
Manasses em Jerusalém, porém não foi sepultado com seus pais, mas no jardim da
sua casa. E em seu lugar reina seu filho Amom.
Seu
reinado vai de 696 à 642 a. C.
II Reis
20:21; 21:1-18; II Crônicas 32:33; 33:1-20.
15. Amom: Filho
de Manasses,
rei de Judá, e Mesulemete, filha de Haruz. Sucedeu seu pai aos vinte e dois
anos de idade e reinou em Jerusalém por dois anos.
Foi um
rei mal e impiedoso fazendo tudo o que seu pai fizera, se afastou dos
ensinamentos do Senhor e voltou-se à prática da idolatria. Porém não se
humilhou perante o Senhor. Seu orgulho e sua idolatria não foram aceitos por
alguns de Judá e é Amom assassinado por seus próprios servos em sua casa. Porém
o povo pune os assassinos do Rei.
Foi
Amom sepultado no jardim de sua casa, em Jerusalém. E em seu lugar, reina seu
filho Josias.
Seu
reinado vai de 642 à 640 a. C.
II Reis
21:18-26; II Crônicas 33:20-25.
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