16. Josias: Filho
de Amom, rei de Judá, e Jedida, filha de Adaías. Começou a reinar com apenas
oito anos de idade em reinou em Jerusalém por trinta e um anos.
Rei
piedoso, durante seu governo procurou fazer tudo de acordo com a Lei do Senhor,
foi temente e fiel ao seu Deus, por esse motivo seu governo foi de paz.
Contudo. A profetisa Hulda, profetisa grandes males para o povo de Judá por causa
dos pecados de seus pais.
Josias
permaneceu nos conselhos do seu Deus e manda purificar o templo do Senhor e
queimar tudo que era usado nos cultos a Baal, destituiu os sacerdotes que
sacrificavam aos deuses, e eliminou de Judá todo e qualquer lugar de idolatria;
eliminou também os feiticeiros, médiuns e toda abominação com a qual o povo de
Judá havia se contaminado; deu ordem para que celebrassem a Páscoa.
Já no
fim do seu reinado, o faraó Neco foi lutar contra os medos e babilônios,
atravessando o território israelita, Josias saiu contra os egípcios em Megido,
apesar de ser alertado pelo faraó a não fazer isso, Josias não atendeu e foi
mortalmente ferido por Neco. Foi sepultado em Jerusalém com seus pais. O
profeta Jeremias compôs uma bela elegia, a qual durante muito tempo era cantada
ou recitada todos os anos. Em seu lugar reinou seu filho Jeoacaz.
Seu
reinado vai de 640 à 609 a. C.
II Reis
21:26; 22:1-7; 23:1-30; II Crônicas 33:25; 34:1-33; 35:1-2.
17. Jeoacaz ou Jeocaz: Filho de Josias, rei de Judá, e Hamutal, filha de
Jeremias, de Libna. Sucedeu seu pai aos vinte e três anos de idade reinando em
lugar de seu irmão mais velho, Jeoaquim, e reinou sobre Judá apenas três meses.
Durante
o seu curto reinado, fez tudo o que era mal perante o Senhor e demonstrou sua
maldade oprimindo o povo. Porém o Faraó Neco mandou prender a Jeocaz para que
não reinasse em Jerusalém; e Israel impôs a pena de cem talentos de prata e um
talento de ouro.
Em seu
lugar o Faraó-Neco estabeleceu rei a Eliaquim, também filho de Josias, e
mudou-lhe o nome para Jeoaquim. Quanto a Joacaz, levou consigo para o Egito,
onde permaneceu preso até a sua morte, para se cumprir o Deus falou por
intermédio da profetisa Hulda.
Reina
em Judá em 609 a. C.
II Reis
23:34; II Crônicas 36:1-4; Ezequiel 19:3.
18. Jeoaquim: Filho
de Josias, rei de Judá, e Zebida, filha de Pedaías. Seu nome era Eliaquim,
porém o Faraó-Nero mudou para Jeoaquim. Subiu ao trono de Judá com vinte e
cinco anos de idade e reinou por onze anos em lugar de seu irmão Jeoacaz que
fora levado cativo para o Egito.
Assim
como seu irmão, fez tudo o que era mal perante o Senhor. Durante seu reinado o
rei Nabucodonosor, rei da Babilônia que havia vencido o Faraó-Neco, sobe contra
Judá e por três anos tem o rei Jeoaquim por seu servo, até que este se rebela
contra aquele. O Senhor então envia contra Judá os caudeus, siros, moabitas,
amonitas para destruí-la por causa dos pecados cometidos pelo rei Manasses.
E
assim, depois de um reinado iníquo de onze anos, de grandes perturbações, foi
Jeoaquim morto, sendo o seu corpo lançado para fora de Jerusalém, com
indignação, como o profeta Jeremias o havia anunciado. E em seu lugar reinou
seu filho Joaquim.
Seu
reinado vai de 609 à 598 a. C.
II Reis
23:34-36; 24:1-37; II Crônicas 36:4-8; Jeremias 22:18,19; 26:23.
19. Joaquim ou Jeconias: Filho de Jeoaquim ou Eliaquim, rei de Judá, e
Neústa, filha de Elnatã. Sucedeu seu pai aos dezoito anos de idade e reinou
sobre Jerusalém por apenas três meses e dez dias.
Assim
como seu pai, foi um Rei mal perante o Senhor. Porém não ficou impune e durante
o seu reinado, e assim como profetizou Jeremias, o rei de Babilônia,
Nabucodonosor, o levou cativo, levando também para a Babilônia os utensílios da
Casa do Senhor, os príncipes e os homens valorosos, e todos os carpinteiros e
ferreiros, deixando em Jerusalém apenas os pobres.
Em seu
lugar, o rei da Babilônia fez rei a Matanias, irmão de Jeoaquim e tio de
Joaquim, a quem Nabucodonosor muda o nome para Zedequias.
Joaquim
esteve preso com todo o rigor pelo espaço de trinta e seis anos; foi só depois
deste tempo que Evil-Merodaque, sucedendo a Nabucodonosor, o pôs em liberdade,
e o colocou num lugar de superioridade em relação aos outros cativos. E nada
mais se sabe dele, não obstante terem sido Daniel e Ezequiel seus companheiros
no cativeiro.
Reina
em Judá em 598 a. C.
II Reis
24:6-17; I Crônicas 3:16,17; II Crônicas 36:8-10; Jeremias 22:24-30; 29:2.
20. Matanias ou Zedequias: Filho de Josias, rei de Judá, e Hamutal. Sendo tio
de Joaquim, rei de Judá, sucedeu seu sobrinho Joaquim aos vinte e um anos de
idade e reinou por onze anos sobre Jerusalém.
Este
foi o último Rei de Judá e também fez o que era mal perante o Senhor. Sempre
que o Senhor mandava um mensageiro a Zedequias, esse zombava, desprezava a
Palavra de Deus e prendia os profetas; o povo aumentava mais e mais as
transgressões, cometendo todo tipo de abominação. O trono de Judá foi dado a
Zedequias por Nabucodonosor, rei da Babilônia, depois que levou preso o rei
Joaquim. Na ocasião, Nabucodonosor fez Zedequias jurar fidelidade, e isto
também foi um desagrado ao Senhor. Porém, nove anos depois se revoltou contra
Nabucodonosor, que, por esse motivo, subiu contra Jerusalém. Jeremias, o
profeta, aconselhou Zedequias a que se rendesse, mas ele recusou e a cidade foi
tomada. Fugiu Zedequias, mas foi preso na planície de Jericó. Foi levado à
presença de Nabucodonosor, que então estava em Ribla da Síria, e ali viu matar
os seus filhos, sendo-lhe depois tirados os seus próprios olhos e levado atados
com duas cadeias de bronze para a Babilônia.
Depois
desse acontecimento, Nabucodonosor mandou queimar a Casa do Senhor e a do Rei,
assim como todas as casas de Jerusalém, seus muros foram derrubados, levou
cativo para a Babilônia alguns de Judá que tinham ficado na cidade e a outros,
pobres, deixou-os como lavradores de vinhas. Nomeou a Gedalias governador sobre
eles, e tudo quanto Salomão tinha feito para a Casa do Senhor foi levado para a
Babilônia. E assim, Judá esteve em cativeiro babilônico por setenta anos, para se
cumprir o que o Senhor falara por meio dos seus profetas, tudo por causa da
maldade e infidelidade do povo de Deus.
Seu
reinado vai de 597 à 586 a. C.
II Reis
24:17,18; 25:1-22; II Crônicas 36:10-21; Jeremias 12:13; 32:4.
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